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Cinco são presos em operação contra roubos a residências em Erechim e cidades próximas

Data da Noticia 19/02/2019
Mandados de prisão preventiva foram cumpridos na manhã desta terça-feira (19). Polícia Civil diz que parte da quadrilha era formada por pessoas da mesma família.

Cinco pessoas foram presas na manhã desta terça-feira (19) em operação policial realizada no Noroeste do Rio Grande do Sul. O objetivo era desarticular uma associação criminosa que atua em roubos a residências no interior de Erechim e municípios próximos.

Os cinco mandados cumpridos são de prisão preventiva. Os policiais também cumpriram sete mandados de busca e apreensão. Com os presos, foram encontrados bens roubados, dinheiro, veículo, touca ninja, roupa camuflada, uma arma falsa e celulares. Parte dos objetos roubados eram revendidos na comunidade.

Conforme a Polícia Civil, as investigações duraram um ano e identificaram o grupo como sendo responsável por pelo menos 12 roubos a residências. Boa parte da quadrilha era formada por pessoas da mesma família, tios, primos, irmãos.

Os assaltos chegaram a se repetir quase uma vez por semana, como no mês de setembro de 2018. Uma mulher que sofreu um roubo conta que, por quase duas horas, ela e a família viveram momentos de terror.

"Eles invadiram a casa durante a noite, nós já estávamos dormindo. Eles arrombaram uma das portas e nos fecharam em um cômodo. Eles procuravam armas. Ameaçavam diversas vezes. Era um horror, porque tem pessoas idosas que não têm possibilidade de nenhum tipo reação, elas não têm possibilidade de reagir, não têm como reagir e ficam sob ameaça deles o tempo todo", lembra, sem se identificar.

Segundo a polícia, o esquema era bem organizado. Enquanto alguns levavam o que viam pela frente nas casas, como, eletrônicos, eletrodomésticos, jóias, roupas e até comida, os outros ameaçavam as vítimas.

"Depois, esses objetos, ou eles usavam ou revendiam. Inclusive, um desses criminosos tem uma espécie de mercado onde ele revendia os gêneros alimentícios que ele subtraía nesses assaltos", diz o delegado Gustavo Ceccon.

A mulher que sofreu o assalto acrescenta que vive com medo.

"O medo depois. É todo dia essa aflição. Aquela coisa, qualquer barulho tu tem medo, durante a noite o medo é maior, né? É aquela insegurança, aquela coisa que tu não tem mais a tranquilidade do lar, a segurança da tua casa. Além da questão material, é aquela questão psicológica, um choque psicológico grande."



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  • Autor: G1/RS
  • Imagens: Polícia Civil/Divulgação

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