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Convicções polarizadas: seguimos um caminho perigoso.

Data da Noticia 06/08/2019
No campo das ideias, a crença no meio termo difere da omissão.

Em primeiro lugar: sim, o mundo está "chato". Em segundo lugar: o mundo estar "chato" é um fato potencialmente perigoso. Como ainda não tive a oportunidade de conhecer o mundo, nosso país está de bom tamanho. A extrema polarização de ideias é o pior dos caminhos a ser tomado, sobretudo na esfera política; porque política remete a poder, e o poder muda pessoas e exalta os ânimos. Nos últimos anos, especialmente, os brasileiros tornaram-se mais extremos e menos flexíveis, para ambos os lados. Nisso, há uma grande perda: o terreno fértil da ponderação.

Não pode haver equívoco maior, no posicionamento sobre qualquer coisa, que a convicção da razão absoluta. Por que motivo todas as ideias de um lado (o seu) seriam corretas e as do outro, erradas? Por isso afirmo que o meio termo não é ficar "sobre o muro", e sim buscar com os olhos do bom senso o que cada vertente tem de bom a oferecer. É pela inexistência do meio termo que não temos continuidade, e a cada quatro anos, tudo vai para a lixeira e se começa do zero. Do ponto de vista político, isso é péssimo, e resulta no crescimento a "passos de tartaruga".

Pior que a descontinuidade, é o extremismo. Como já disse, seguimos um caminho deveras perigoso.

Gerson Dickel, nascido em 21/01/1997, em Viadutos, é locutor, repórter, redator e colunista da rádio Comunidade FM. Cursa graduação em Letras – Português e Espanhol pela FAEL (Faculdade Educacional da Lapa).



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  • Autor: Gerson Dickel
  • Imagens: Ilustrativa

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