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De virada e nos acréscimos, Chapecoense vence o Zulia

Data da Noticia 23/05/2017

Uma virada incrível. Até os 44 minutos do segundo tempo, a Chapecoense perdia para o Zulia na Arena Condá, na noite desta terça-feira. Mas o time não desistiu e fez dois gols, um aos 45, com Arthur Caíke, outro aos 46, com Andrei Girotto e venceu por 2 a 1. Foi uma vitória da garra e da dedicação que estão na identidade do clube oestino.  Mesmo eliminada no tribunal da Conmebol com a perda dos três pontos contra o Lanús, a Chapecoense mostrou fibra, venceu, foi a sete pontos e conseguiu pelo menos uma classificação para a Copa Sul-Americana.  A manhã já começou chuvosa em Chapecó e, no final da tarde, veio a notícia de que a Chapecoense havia perdido os pontos da vitória contra o Lanús, na Argentina, pela escalação irregular de Luiz Antônio. O clube ainda tentará reverter a decisão, mas uma vitória é improvável.  Restava tentar vencer o Zúlia para, pelo menos, garantir o terceiro lugar na Chave e uma vaga na Sul-Americana. Com o mau tempo e a eliminação virtual o público na Arena Condá, de 4,4 mil pessoas, foi bem abaixo da média.  Já o time, apesar da derrota no tribunal, não demonstrou desânimo e partiu para cima do time venezuelano.  Apodi cruzou e o zagueiro Plazas quase marcou contra. Rossi invadiu a área mas foi desarmado na hora de finalizar. Arthur cobrou falta mas a bola foi para fora. Luiz Antônio arriscou de fora da área mas errou o alvo. Na arquibancada a torcida suspirava.  Só que o dia não era mesmo da Chapecoense. No segundo ataque do Zúlia, aos 29 minutos, num cruzamento da esquerda Arango fez 1 a 0 para o time venezuelano.  Depois disso novamente só deu Chapecoense, mas sem conseguir o gol.  No segundo tempo, já com o atacante Túlio de Melo no lugar do meia Luiz Antônio, a Chapecoense levou abriu a marcação para tentar fazer gol e levou mais um susto do Zúlia.  No entanto teve uma boa chance de gol em jogada de Rossi, que tocou para Wellington Paulista, que chutou de frente para o gol mas a bola deu na trave. Nada dava certo para a Chapecoense. O time reclamou mão na bola do defensor do Zúlia, mas a arbitragem mandou seguir.  Rossi cruzou na cabeça de Arthur Caíke, que tirou do goleiro mas a zaga salvou em cima da linha. A torcida já estava impaciente com o gol que não saía.  Nem o Reinaldo acertava as finalizações.  Aos 25 minutos do segundo tempo Bello recebeu os segundo amarelo por falta em Rossi e acabou expulso.  Minutos depois Grolli acertou a trave novamente. Depois Veja defendeu cabeçadas de Arthur Caíke e Túlio de Melo. A bola insistia em não entrar. Nenén, que entrou no segundo tempo, também acertou o travessão.  Até o final da partida a Chapecoense seguiu tentando, mas o goleiro seguiu defendendo, com a bola até passando por entre suas pernas. Parecia que a Chapecoense teria um fim melancólico de Libertadores.  Mas havia muita emoção reservada para os minutos finais. Arthur Caíke empatou a partida aos 45 minutos. E Andrei Girotto virou aos 46. A Arena Condá explodiu de alegria. A Chapecoense está fora da Libertadores. Mas com dignidade. Em seu primeiro ano pecou por inexperiência. Mas não faltou vontade e bom futebol para representar bem Santa Catarina.  FICHA TÉCNICA  CHAPECOENSE-2: Jandrei, Apodi (Nenén), Nathan (Fabrício Bruno), Grolli e Reinaldo; Andrei Girotto, Luiz Antônio (Túlio de Melo) e João Pedro; Rossi, Wellington Paulista e Arthur Caíke. Técnico: Vagner Mancini.  ZULIA-1: Vega, Palomino, Plazas e Cuevas (Martinez); Rivillo, Bello, Gomez e Junior Moreno; Arango, Unrein (Guaycochea) e Orozco. Técnico: Daniel Farias Acosta.  Gols: Arango (Z), aos 29 minutos do segundo tempo. Arthur Caíke (C) aos 45,e Andrei Girotto (C), aos 46 do segundo tempo.  Arbitragem: Gustavo Murillo, auxiliado por Alexandre Guzmán e Cristían de la Cruz-COL  Cartões amarelos: Grolli, Andrei Girotto, Wellington Paulista (C); Veja, Belo, Gomez (Z)  Vermelho: Bello (Z), aos 25 do segundo tempo.  Local: Arena Condá, em Chapecó.  Público: 4.423  Renda: R$ 94.500

Fonte: DIÁRIO CATARINENSE



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  • Autor: Diário Catarinense
  • Imagens: Márcio Cunha / Especial / DC

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