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Mais de 7,6 mil pessoas continuam afetadas pelas chuvas no Rio Grande do Sul

Data da Noticia 17/01/2019
Alegrete apresenta situação mais crítica, com mais de 3,8 mil desalojados.

A chuva que atingiu o Rio Grande do sul afetou diretamente 17 municípios e 7.663 pessoas. Conforme o último boletim da Defesa Civil, que protocolou as declarações de situação de emergência de Uruguaiana, Alegrete e São Gabriel na última quarta, 5.860 cidadãos continuem fora de suas residências: 4.367 estão desalojados e 1.493 desabrigados. Além disso, 1.773 tiveram suas casas parcialmente afetadas. Desde o dia 9 de janeiro, dois óbitos ocorreram em decorrência dos temporais e da enxurrada de rios na região da Fronteira-Oeste do Estado.

Alegrete é a cidade com situação mais crítica, com 3.851 pessoas desalojadas e 1270 pessoas desabrigadas (alocadas no Ginásio Osvaldo Aranha e no Parque de Exposição). Também foi montado um acampamento de emergência com 25 barracas da Defesa Civil, cada qual consegue abrigar uma família de seis pessoas. Além disso, 1.273 habitantes do município tiveram suas residências parcialmente afetadas.

Os decretos de situação de emergência dos municípios de Dom Pedrito, Quaraí e Rosário do Sul, situados na fronteira Oeste, devem ser homologados nesta sexta-feira pela Defesa Civil Estadual. Com a homologação pelo Governo do Estado do Rio Grande do Sul, o município passa a ter acesso a uma série de benefícios relativos à ajuda humanitária – o que auxilia no processo de reestruturação após ocorrências meteorológicas adversas.

Prejuízos na produção de arroz

A Emater/RS estima que a produção de arroz tenha um prejuízo superior a R$ 320 milhões neste ano, em razão das chuvas que afetam o Rio Grande do Sul, principalmente a Fronteira Oeste. Com o nível das águas dos rios em elevação, as plantações ficaram inundadas. São contabilizados mais de cem municípios gaúchos com lavouras atingidas. “A projeção inicial para essa safra, considerando a redução de área, projetamos em uns R$ 320 milhões em prejuízos já consolidados, mas isso pode se agravar. Na hora que os rios baixarem vamos ver o que vai acontecer com essas lavouras”, comenta Lino Souza, diretor Técnico da Emater.



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  • Autor: Correio do Povo
  • Imagens: Prefeitura de Alegrete / Divulgação / CP

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