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RS registra nova morte por gripe, e meta de vacinação ainda não foi alcançada

Data da Noticia 20/06/2018
Com isso, chega a quatro óbitos causados por gripe neste ano. Estado tem menor índice de vacinação contra a gripe desde 2012.

A Secretaria Estadual da Saúde confirmou nesta quarta-feira (20) uma nova morte por Influenza no Rio Grande do Sul. Com isso, chega a quatro o número de óbitos causados por gripe neste ano no estado. Ao todo, foram registrados 80 casos da doença, segundo os dados divulgados.

A última vítima é uma mulher, de 87 anos, residente de Porto Alegre. Conforme a pasta, a idosa fazia parte do grupo de risco. Ela tinha doença renal crônica, mas não havia se vacinado.

Perto do fim da campanha de vacinação, que se encerra na sexta (22), a meta de vacinar 90% dos grupos prioritários ainda não foi alcançada. O balanço mais recente indica que foram aplicadas cerca de 2,99 milhões de doses, o que totaliza 81% do público-alvo.

O que mais preocupa, porém, é que crianças e gestantes estão com a menor cobertura, com 59,6% e 64,6%, respectivamente.

Entre as pessoas que integram o gripo de risco, o maior índice de vacinação é dos indígenas, com 95,1%, seguido pelos idosos (90,1%) e as puérperas, mulheres que deram à luz há pouco tempo (89,5%).

O Ministério da Saúde repassou ao Rio Grande do Sul 4.015.800 doses. Esse total representa a população estimada a ser vacinada - cerca de 3,65 milhões de pessoas -, e mais 10% como margem de segurança. Ou seja, não está faltando vacina.

Baixa cobertura

A taxa de adesão da população é a menor dos últimos seis anos e está abaixo da média nacional. Para o Ministério da Saúde, a baixa cobertura registrada até o período "acendeu um alerta". A preocupação, segundo a pasta, é com a proximidade do inverno, que começa nesta quinta (21), período considerado de maior circulação do vírus da gripe.

"O risco maior é não fazer a vacina. Nós acostumamos a dizer que gripe é uma doença de pouca importância. Na verdade, a gripe tem complicações importantes e pode evoluir para infecções respiratórias, para internação hospitalar, inclusive a morte", alerta o médico coordenador do Centro de Saúde Modelo, em Porto Alegre, Francisco Mazzuca.

A campanha já foi prorrogada por duas vezes. No último dia 11 de maio, novas faixas etárias foram incluídas na campanha. São crianças menores de 10 anos e adultos a partir dos 50.

Em Porto Alegre e em Canoas, duas cidades da Região Metropolitana que mais concentram casos de gripe, a vacinação foi liberada para toda a população. Ainda assim, a procura está abaixo do esperado. Nos municípios, o índice de imunizados é de 75,49% e 81,24%, respectivamente.

Até o término da campanha, o orientação é que os municípios disponibilizem as doses em todos as Unidades Básicas de Saúde. A vacinação prossegue até que se esgotem as doses.

As autoridades ressaltam que a vacina é segura, sendo produzida por vírus mortos e fragmentados, ou seja, não há o risco de causar gripe nas pessoas. Ela protege contra três tipos de gripe Influenza - A (H1N1), A (H3N2) e B. Mesmo quem tomou nos anos anteriores precisa renovar a dose.

Mortes por gripe no RS

Até o momento, os casos confirmados de influenza ocorreram em 27 municípios do estado. A Região Metropolitana é onde o índice é mais elevado. Canoas e Porto Alegre reúnem 43,7% das ocorrências de gripe.

As mortes ocorreram em Gramado, Lajeado e duas na capital gaúcha.

  • Mulher, 32 anos, residente de Lajeado, não vacinada
  • Mulher, 48 anos, residente de Porto Alegre, apresentava doença cardiovascular crônica e obesidade, não vacinada
  • Homem, 48 anos, residente de Gramado, situação vacinal em investigação
  • Mulher, 87 anos, residente de Porto Alegre, apresentava doença renal crônica, não vacinada.


Todas imagens
  • Autor: G1/RS
  • Imagens: Cristine Rochol/PMPA

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