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Treinador descartável

Data da Noticia 15/09/2016
A moda do futebol brasileiro

Foi-se mais um. Roger Machado é o 14° técnico a deixar seu clube durante o Campeonato Brasileiro de 2016. Após a goleada sofrida para a Ponte Preta e seis jogos sem vitória na competição, o treinador não suportou a pressão e pediu demissão. Mas meu objetivo aqui não é discutir questões de mérito e culpa, e sim a filosofia do futebol brasileiro, no que diz respeito aos comandantes.

Sempre que um clube brasileiro entra em crise técnica, o treinador balança e, é claro, cai. Podemos dizer que todo técnico é o bode expiatório mais provável em qualquer equipe de nosso país. Não eximo os treinadores da responsabilidade pelo desempenho de seus comandados. É função destes gerenciar o elenco que tem em mãos, elaborando estratégias eficientes. Porém, reafirmo a velha máxima: "Treinador não entra em campo!

Além disso, sabemos que a troca de comando raramente soluciona os problemas de um time, se não houver mobilização dos atletas e reestruturação administrativa nos bastidores.

Vejamos um exemplo: Alex Ferguson, um dos treinadores mais vitoriosos da história do futebol, esteve no comando do Manchester United por incríveis 26 anos ininterruptos, onde encerrou sua carreira como comandante. Quem dera houvessem histórias assim no futebol brasileiro.



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  • Autor: Gerson Dickel
  • Imagens: Ilustrativa

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