Agora: Comunidade Chimarreando Com: Rosana Dallagnol Agora: Comunidade Chimarreando Com: Rosana Dallagnol

Central de Recados

Envie-nos seu recado ou peça sua música aqui!
Seu nome deve conter apenas letras!

Animais de estimação ajudam a desenvolver afetividade e melhoram saúde mental.

Data da Noticia 02/07/2019
Estudos mostram que o simples contato com um animal já é suficiente para promover bem-estar.

Os animais de estimação há muito tempo vêm conquistando espaço na vida das pessoas. Segundo especialistas, eles trazem muitos benefícios aos seres humanos, desenvolvem a afetividade e proporcionam maior amorosidade e, com isso, melhoras na saúde mental. Por isso, foi desenvolvida a Pet Terapia. Essa técnica surgiu em 1792, na Inglaterra, quando Willian Tuke indicou o uso de animais domésticos no tratamento de doentes de um asilo em Londres. Tuke ficou reconhecido mundialmente através da sua luta pelo tratamento humanizado. 

Diversas empresas e instituições têm aderido a essa modalidade de tratamento. De acordo com Rita Ferrari Paludo, gerente de Gestão de Pessoas da Nutrire, empresa que tem sede em Garibaldi (RS) e Poços de Caldas (MG) e que desenvolve um projeto com os conceitos da Terapia Assistida por Animais (TAA) usada por Tuke, muitos benefícios são atingidos com essa técnica. Conforme ela, estudos mostram que o simples contato com um animal já é suficiente para promover bem-estar. “Os cães de terapia são aqueles treinados para visitar instituições com altas taxas de depressão e estresse, como hospitais, asilos, orfanatos e presídios. Esses cães realizam um trabalho que consiste basicamente em dar carinho e atenção a pessoas que precisam.”

Rita destaca que relatos interessantes foram apresentados pelos especialistas e parceiros da empresa que aplicam o projeto. No caso da Nutrire, a iniciativa ocorre em parceria com a Apae. Ela ressalta que os parceiros da iniciativa revelam que a Pet Terapia proporciona maior independência, controle, melhora o comportamento, a linguagem e a motricidade. Conforme ela, o cão é uma ponte do tratamento, é um agente terapêutico. Ela explica que entre os principais requisitos para esse tratamento estão o cão ser dócil e contar com profissionais capacitados. “Isso independe do tipo de raça. Participam do projeto até cães com raça indefinida. O que importa é o temperamento do animal”, destaca Rita. Em relação aos autistas, explicam os especialistas, consegue-se perceber inclusive uma melhoria na expressão dos sentimentos. Alguns benefícios da TAA já foram comprovados, como a diminuição da pressão sanguínea e cardíaca, além da melhora do sistema imunológico, da capacidade motora e da autoestima. Tecnicamente falando, explica Rita, o processo também estimula a interação social e tem ação calmante e antidepressiva, o que resulta, em alguns casos, na redução da quantidade de medicamentos. “O impacto da atuação dos cães é bastante profundo e têm demonstrado excelentes resultados com a prática que foi implantada. Os projetos de terapia, estabelecidos em todo o mundo a partir da década de 80, tiveram como base as propriedades positivas do convívio com os cães que foram demonstrados pelos trabalhos de diversos pesquisadores”, observa. 



Todas imagens
  • Autor: Correio do Povo
  • Imagens: Ilustrativa

Todo o conteúdo desta coluna é de total responsabilidade de seu autor(a)/publicador(a)!