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Estudos apontam possível relação entre tipo sanguíneo e Covid-19.

Data da Noticia 29/07/2020
Especialistas identificaram que pessoas com tipo A correm risco maior de desenvolver sintomas mais intensos da doença.

Pelo menos dois estudos apontam uma possível relação entre o tipo sanguíneo e a infecção ou a gravidade do quadro de pacientes com a Covid-19. Um dos estudos é chinês e foi divulgado somente em uma plataforma de pré-impressão de estudos de saúde. Em junho, pesquisadores europeus publicaram no New England Journal of Medicine os resultados do estudo que indicava que pessoas com tipo A correm risco maior de desenvolver sintomas mais intensos quando infectadas pelo coronavírus. No estudo, foram analisadas 4 mil pessoas e os pesquisadores apontam que a análise de associação genômica permitiu a identificação de possíveis fatores genéticos envolvidos no desenvolvimento da doença.

“São os dois estudos com maior número de participantes, 4 mil no europeu e cerca de 2 mil no chinês e eles têm resultado muito similares, que nos deixam um pouco mais convencidos de que realmente exista alguma suscetibilidade”, afirma o chefe do Serviço de Hemoterapia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, Leo Sekine. Segundo ele, no estudo chinês, conehcido em março, os pesquisadores teriam percebido que na população de infectados havia uma proporção superior de pessoas do grupo sanguíneo tipo  A com a Covid-19 do que no grupo de controle de pessoas sem a doença.

“Também analisaram que tinham um percentual inferior de pessoas do grupo O, em comparação com os sadios. A conclusão foi de que aparentemente pessoas do grupo A tinham maior chance de infecção e as de grupo O, menor. Isso segue mais ou menos a mesma linha do estudo publicado no New England Journal of Medicine, onde eles acharam que há 45% a mais de chance de risco de infecção por parte dos pacientes do grupo A em relação àqueles que não eram A e, por outro lado, os que eram do grupo O, em comparação com os demais, tinham 35% de redução no risco de infecção”, explica. De acordo com Sekine, com base nos dois estudos, feitos com um número relativamente elevado de pacientes, aparentemente parece haver uma relação entre o tipo sanguíneo da pessoa e a suscetibilidade ao contágio ou à gravidade da doença.

 



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  • Autor: Correio do Povo
  • Imagens: Ilustrativa

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