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Índice Firjan: metade dos municípios da região tem boas gestões.

Data da Noticia 04/11/2019
IFGF analisa as contas das cidades brasileiras através de quatro indicadores e também classifica as gestões como de excelência, boas, em dificuldade e críticas.

Metade dos municípios do Alto Uruguai têm gestões públicas consideradas boas. A análise vem do Índice Firjan de Gestão Fiscal, divulgado nesta quinta-feira, 31, pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan). O estudo avaliou o desempenho econômico de 5.337 cidades brasileiras.

Com base em dados oficiais, o IFGF analisa as contas das cidades brasileiras através de quatro indicadores e também classifica as gestões como de excelência, boas, em dificuldade e críticas. Na região do Alto Uruguai apenas o município de Gaurama teve sua gestão, relativa aos dados de 2018, classificada como de excelência, com índice de 0,8538. Dos quatro itens analisados o município recebeu nota máxima em autonomia e liquidez. Atingiu índice 0,8953 em gestão de pessoal e 0,5200 em investimentos. Esses números colocam Gaurama como o 13º melhor índice no Estado e 99º no Brasil. Outros 15 municípios da região da Amau ficaram com índices bons – entre 0,6 e 0,8,entre eles Erechim, que atingiu índice 0,7950, o melhor entre os seis anos apresentados. A maior cidade do Alto Uruguai teve o 48º melhor índice do Estado e posição 226 no País. Outros 13 municípios foram classificados como em Dificuldade e apenas um, Marcelino Ramos como Crítica. Erebango e Erval Grande não têm dados disponíveis.

A classificação de Marcelino Ramos se deve aos baixos índices em quase todos os itens, mas principalmente em gastos com pessoal.

Muitos municípios da região apresentam disparidade entre alguns índices. Em gastos com pessoal, que mostra quanto os municípios gastam com pagamento de pessoal em relação ao total da Receita Corrente Líquida, se destacam Aratiba, Barão de Cotegipe, Barra do Rio Azul, Benjamin Constant do Sul, Floriano Peixoto e Viadutos, que atingiram o valor máximo. Já, além de Marcelino Ramos, apresentaram índices baixos nesse item os municípios de Charrua, Sertão, Quatro Irmãos, Mariano Moro, Cruzaltense e Getúlio Vargas, que tiveram resultados inferiores a 0,4.

Em autonomia, indicador que analisa a relação entre as receitas oriundas da atividade econômica do município e os custos para financiar sua existência se destacam Aratiba, Barão de Cotegipe, Erechim, Gaurama e Getúlio Vargas, com valor máximos. Já Floriano Peixoto, Mariano Moro, Cruzaltense, Barra do Rio Azul, Carlos Gomes, Faxinalzinho, Marcelino Ramos, São Valentim, Centenário, Ipiranga do Sul e Áurea, apresentam indicadores abaixo de 0,4.

Em investimentos, indicador que mede a parcela da receita total dos municípios destinada aos investimentos, aqueles que geram bem-estar à população e melhoram o ambiente de negócios, destaque para Áurea, Barra do Rio Azul,Charrua, Mariano Moro e São Valentim, com valores de 1,0 para este indicador. No outro extremo estão Entre Rios do Sul, Jacutinga, Estação, Sertão, Marcelino Ramos, Paulo Bento, Quatro Irmãos e Aratiba.

Em liquidez, indicador que verifica a relação entre o total de restos a pagar acumulados no ano e os recursos em caixa disponíveis para cobri-los no ano seguinte, destaque apenas para Floriano Peixoto, Gauram e Ipiranga do Sul, com índices de 1,0. Já no outro extremo, com índice abaixo de 0,4 entre os municípios da região aparece apenas  Barra do Rio Azul.

Todos os municípios que estão nesta situação, onde vivem 97,8% da população brasileira, declararam suas contas à Secretaria do Tesouro Nacional (STN). Outros 231 ficaram de fora porque ou não informaram os dados no prazo ou havia alguma inconsistência na declaração.

 



Todas imagens
  • Autor: Ivanor Oliviecki / Atmosfera Online
  • Imagens: Ilustrativa

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