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Inteligência artificial pode diagnosticar tumor de pele que médico não vê.

Data da Noticia 13/01/2020
Por meio de técnica com redes neurais artificiais, cientistas da Unicamp desenvolveram algoritmo com 86% de índice de acerto no diagnóstico do melanoma.

O uso de inteligência artificial no diagnóstico de câncer de pele vem sendo estudado em todo o mundo como um possível auxiliar dos dermatologistas. Agora, uma pesquisa de cientistas brasileiros mostra que a máquina pode detectar um tumor maligno até em imagens nas quais a lesão foi coberta e somente a pele ao redor do tumor foi analisada, destaca o jornal O Estado de S. Paulo. Em outras palavras, o computador se mostrou capaz de ver indícios de malignidade onde médicos especialistas não conseguem.

A descoberta, ainda preliminar, faz parte de estudos de um grupo de cientistas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) que tem utilizado técnicas avançadas de machine learning (aprendizado de máquina) para treinar computadores a fazer o diagnóstico de melanoma, tipo mais agressivo e letal de câncer de pele.

No Brasil, o Instituto Nacional do Câncer (Inca) estima 6.260 novos casos de melanoma por ano. Embora represente apenas 3,6% de todos os casos de tumor de pele no País, o melanoma é responsável por 43,5% das mortes por esse tipo de câncer. Foram 1.775 vítimas da doença em 2018, segundo o Ministério da Saúde.

O projeto de pesquisa da Unicamp foi um dos premiados no fim do ano passado na 7ª edição do Latin America Research Awards (Lara), bolsa dada pelo Google a projetos acadêmicos da América Latina que propõem soluções tecnológicas para problemas do cotidiano. O projeto foi um dos únicos a ganharem a bolsa pelo segundo ano consecutivo.



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  • Autor: Correio do Povo
  • Imagens: Ilustrativa

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