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Professores do Paraná vão mover ação criminal contra o governador tucano Beto Richa.

Data da Noticia 30/04/2015
O secretário de comunicação do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Paraná (APP-Sindicato), Luiz Fernando Rodrigues, anunciou hoje (30), em entrevista à Rádio Brasil Atual, que a entidade vai mover ação criminal contra o governador Beto

O secretário de comunicação do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Paraná (APP-Sindicato), Luiz Fernando Rodrigues, anunciou hoje (30), em entrevista à Rádio Brasil Atual, que a entidade vai mover ação criminal contra o governador Beto Richa (PSDB), o secretário de Segurança do Estado, Fernando Francischini (SD) e o presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Ademar Traiano (PSDB), por conta dos abusos cometidos pela Polícia Militar na repressão à manifestação de professores e funcionários públicos em greve que, até a noite de ontem, deixou cerca de 200 feridos.

“Nós acreditamos que esses três são responsáveis por todo o massacre que aconteceu lá”, afirmou Luiz Fernando, que também classificou o ocorrido como uma “tragédia anunciada”.

Os manifestantes, professores e funcionários públicos, protestavam contra projeto do governo que promove perdas em direitos previdenciários do funcionalismo a pretexto de socorrer as finanças do estado.

O secretário de comunicação da APP-Sindicato afirma que as autoridades do estado foram notificadas pelo Ministério Público do Paraná e pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-PR) sobre os riscos de ocorrência de abuso e truculência na ação policial contra os manifestantes.

Os professores, que permanecem em greve, se reúnem, nessa manhã, para fazer um balanço da situação, após a aprovação do projeto que combatiam, e avaliar as demais ações que serão tomadas pelo movimento.

Hoje, estão previstos, na capital e em todo o estado, atos de repúdio dos professores a toda violência e truculência da Policia Militar ocorrida ontem.

Além disso, a direção do sindicato se reúne com o deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS), que preside a Comissão de Direitos Humanos, da Câmara, e que também tenta uma audiência com o governador Beto Richa para buscar uma saída negociada.

Luiz Fernando chamou de “absurdo” o pronunciamento de Richa que justificou que a ação truculenta da polícia tinha por objetivo conter a ação de grupos black blocs. Segundo Luiz, estavam no Centro Cívico cerca de 25 mil trabalhadores da educação e de outros serviços públicos.



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  • Autor: Suil21
  • Imagens: ORLANDO KISSNER/FOTOS PÚBLICAS

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