Setor de frutas aposta em tecnologia que aumenta vida útil e segurança sanitária para abrir mercados no exterior.
Adoção de irradiação nuclear é, segundo Abrafrutas, um trunfo para expandir os negócios do Brasil no cenário internacional.
O setor brasileiro de frutas aposta em uma tecnologia de irradiação nuclear como um diferencial para aumentar o tempo de vida útil, eliminar riscos de contaminação nos produtos e, com isso, conquistar novos mercados no exterior.
O processo é utilizado para “sanitizar as frutas, eliminar qualquer perigo de patógenos, aumentar o tempo de vida do alimento, prolongar o tempo de prateleira e seu tempo disponível para consumo", segundo Eduardo Brandão, diretor executivo da Associação Brasileiras dos Produtores Exportadores de Frutas e Derivados (Abrafrutas).
Além disso, Brandão explica que a tecnologia garante que a fruta não sofra "alteração organoléptica, de sabor, cor, textura ou outra consequência para o consumo humano”. Para o diretor, a irradiação é um trunfo para o mercado brasileiro.
“O grande diferencial dessa tecnologia é a exportação. Nós vamos ter chance de atingir mercados muito mais distantes que até então não conseguíamos por conta da perecibilidade das frutas”, afirma.
- Autor: Globo Rural
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