Sobre Oposição Política.
Fala-se muito, desde mais ou menos 29 de outubro de 2018, que algumas pessoas estão torcendo para que o barco afunde, que o governo dê errado para que unicamente possam dizer: “eu avisei”. Vejo isso à exaustão nas redes sociais. Mas será que é bem assim? Será mesmo que é torcer contra ou isso é trabalho para o oposição.
No jogo democrático existe situação e oposição. A segunda faz a parte crítica ao governo, aponta onde as coisas estão erradas e o que e como pode ser melhorado (o Brasil teve um longo período de perseguição à oposição e, ao menos eu, não quero que isso volte). Criticar o governo faz parte do exercício da cidadania. Governo que não recebe críticas é governo ditatorial. Há uma necessidade de equilíbrio de ideias e interesses em uma democracia.
Gostaria de saber o que pensam as pessoas do “você está torcendo contra”. O que elas acham que a torcida das pessoas vai interferir nas decisões do governo. Será que elas acreditam que a oposição vai mandar energias negativas pro governo? Será que não se pode mais “reclamar do governo” e “deixar ele trabalhar” ao bel prazer? Não pode se posicionar contra pelo bem do país? É isso mesmo?
Há de se lembrar que torcer contra ou a favor não deveria nem fazer parte do debate. Torcida se faz em jogo de futebol. Lá há espaço pra torcer, vibrar e cantar. A política não é um campo de futebol. Estamos com 14 milhões de desempregados, uma dívida pública que passar dos R$ 5 trilhões, 9 milhões abaixo da linha da pobreza, falta de recursos nas escolas e uma gama de outros problemas.
Se apresentar soluções e métodos diferentes do que o governo acredita ser o certo, bom, então as oposições de todos os regimes democráticos torcem contra, todas querem que o governo dê errado.
Reforço: oposição é equilíbrio no jogo democrático; e equilibrar é necessário. Oposição é fiscalização, e fiscalização também é necessário. Oposição é debate, e debate também é necessário. Oposição é outra visão de país, e isso também é necessário.
Obs: Créditos ao meu ex-aluno, Carlos Eduardo Carmagnani, pois a ideia do texto surgiu em uma de nossas conversas.
Fala-se muito, desde mais ou menos 29 de outubro de 2018, que algumas pessoas estão torcendo para que o barco afunde, que o governo dê errado para que unicamente possam dizer: “eu avisei”. Vejo isso à exaustão nas redes sociais. Mas será que é bem assim? Será mesmo que é torcer contra ou isso é trabalho para o oposição.
No jogo democrático existe situação e oposição. A segunda faz a parte crítica ao governo, aponta onde as coisas estão erradas e o que e como pode ser melhorado (o Brasil teve um longo período de perseguição à oposição e, ao menos eu, não quero que isso volte). Criticar o governo faz parte do exercício da cidadania. Governo que não recebe críticas é governo ditatorial. Há uma necessidade de equilíbrio de ideias e interesses em uma democracia.
Gostaria de saber o que pensam as pessoas do “você está torcendo contra”. O que elas acham que a torcida das pessoas vai interferir nas decisões do governo. Será que elas acreditam que a oposição vai mandar energias negativas pro governo? Será que não se pode mais “reclamar do governo” e “deixar ele trabalhar” ao bel prazer? Não pode se posicionar contra pelo bem do país? É isso mesmo?
Há de se lembrar que torcer contra ou a favor não deveria nem fazer parte do debate. Torcida se faz em jogo de futebol. Lá há espaço pra torcer, vibrar e cantar. A política não é um campo de futebol. Estamos com 14 milhões de desempregados, uma dívida pública que passar dos R$ 5 trilhões, 9 milhões abaixo da linha da pobreza, falta de recursos nas escolas e uma gama de outros problemas.
Se apresentar soluções e métodos diferentes do que o governo acredita ser o certo, bom, então as oposições de todos os regimes democráticos torcem contra, todas querem que o governo dê errado.
Reforço: oposição é equilíbrio no jogo democrático; e equilibrar é necessário. Oposição é fiscalização, e fiscalização também é necessário. Oposição é debate, e debate também é necessário. Oposição é outra visão de país, e isso também é necessário.
Obs: Créditos ao meu ex-aluno, Carlos Eduardo Carmagnani, pois a ideia do texto surgiu em uma de nossas conversas.
- Autor: Adilson Piloto Junior
- Imagens: Divulgação/Internet