No entorno do reservatório da Usina Hidrelétrica Itá (UHE Itá) existe uma faixa ciliar, a qual é considerada por lei uma área de preservação permanente (APP). Esta faixa possui 30 metros de largura. A preservação da faixa ciliar é exigida por lei por ser uma das formas vegetais importantes para o equilíbrio do ecossistema no entorno do reservatório.

A faixa ciliar é o conjunto de árvores, arbustos, capins, cipós e flores que crescem às margens dos rios, lagos e nascentes. O nome faixa ciliar vem de cílios, assim como os cílios protegem os olhos, a mata ciliar protege os rios, lagos e nascentes.

A faixa ciliar protege o solo, fazendo com que funcione como uma espécie de esponja, absorvendo a água das chuvas. Quando chove, ao invés da água da chuva ir direto para o rio, acaba penetrando na terra, evitando as enxurradas e auxiliando na regulação do ciclo da água. As raízes das plantas, que compreende a faixa ciliar, evitam a erosão e retêm partículas de solo e materiais diversos que, com a chuva iriam acabar assoreando o leito dos rios e lagos.

Orientações sobre o uso das margens no lago da UHE Itá são estabelecidas no Plano Diretor do Reservatório. O Consórcio Itá desde 1999 realiza um trabalho de restauração da faixa de vegetação ciliar, com plantio de mudas de espécies arbóreas nativas, além da construção de cercas, que protegem a faixa ciliar, principalmente do gado e outros animais que poderiam se alimentar dessa vegetação, impedindo o crescimento das plantas.

A população dos municípios lindeiros da UHE Itá também pode contribuir com a fiscalização da preservação das APPs, denunciando invasões e degradação através da Linha Verde 0800 645 5800 ou para a Polícia Ambiental.

Para saber mais sobre a faixa ciliar acesse o site do Consórcio Itá www.consorcioita.com.br.

• Autor: Andressa Reina - Assessoria de Comunicaç
• Imagens: Andressa Reina - Assessoria de Comunicaç