Assembleia Geral do Cpers decide pelo estado de greve
Professores deixaram o Gigantinho em direção ao Palácio Piratini
A Assembleia Geral dos professores, organizada pelo Cpers, realizada na tarde desta sexta-feira, no ginásio Gigantinho, em Porto Alegre, terminou com a categoria decidindo pelo estado de greve e agenda com fortes mobilizações. Os professores determinaram o período de um mês para construir uma greve geral e, em seguida ao encontro, saíram em caminhada em direção ao Palácio Piratini, onde foram recebidos pelo secretário da Casa Civil, Marcio Biolchi.
A presidente do Cpers, Helenir Shurer, enfatizou que a greve é o último recurso a ser adotado. Ela explica que a medida só foi deliberada, hoje, diante da falta de valorização da classe pelo governo de José Ivo Sartori. “Se perguntarem para os professores se é preferível a greve ou uma negociação junto ao governo, eles vão responder que desejam negociar. Agora, o nosso diálogo com o governo é de muro: quando um fala e o outro não ouve”, lamentou.
Helenir manifestou esperança de que o governo evolua nas tratativas durante o período de preparação para a greve, a fim de evitar a paralisação. Caso isso não ocorra, o prazo de um mês foi estabelecido para mobilizar ao máximo a categoria, a fim de que se atinja a maior a adesão possível.
- Autor: Correio do Povo
- Imagens: Alina Souza