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Brasil negocia exportação de urânio metálico para Argentina.

Data da Noticia 03/05/2017
INB acredita que em 30 dias deve apresentar a primeira proposta para o país vizinho.

A Indústrias Nucleares do Brasil (INB), o Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen) e o Centro Tecnológica da Marinha buscam, em parceria, produzir urânio metálico usado como combustíveis para reatores de pesquisa. O presidente da INB, João Carlos Tupinambá, explicou que, em aproximadamente 30 dias, deve ser apresentar a primeira proposta de exportação de urânio metálico para a Argentina.

“Estamos na fase de viabilidade técnica, antes do estudo econômico-financeiro. Em aproximadamente 30 dias daremos o pontapé inicial e aguardaremos o retorno da Argentina”, disse. “Entrar nesse mercado significa rentabilizar os investimentos e esforços tecnológicos que o Brasil fez durante anos em pesquisa de enriquecimento de urânio, além de ser geopoliticamente importante para o país”.

A INB já fornece combustível nuclear para as usinas de Angra, na Costa Verde do estado do Rio, e exporta urânio enriquecido para a Argentina. Tupinambá afirmou que o urânio metálico pode custar até 40 vezes mais que o urânio natural. O urânio é enriquecido por outros 11 países, além do Brasil. Argentina e Brasil são os únicos com essa tecnologia na América do Sul, o que traz vantagem sobre os demais competidores, segundo Tupinambá. “A logística de transporte de material nuclear é muito difícil, então estar no mesmo continente é uma ajuda fantástica”, disse ele.

Por causa da parceira, não será necessário investir em ampliação da estrutura já existente para as futuras exportações. Cada parceiro ficaria com uma etapa do processo: a INB ficaria com a primeira etapa, de enriquecimento do urânio até 4,99%, a Marinha assumiria a segunda etapa, de elevar o enriquecimento do urânio até 20%, e o Ipen utilizaria esse urânio para a fabricação do urânio metálico, na terceira e última etapa. O Ipen já fabrica urânio metálico para uso próprio de seu reator de pesquisa.



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  • Autor: Correio do Povo
  • Imagens: Marcelo Corrêa

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