Termina nesta segunda-feira a Campanha de Vacinação contra a Poliomielite. De acordo com o Ministério da Saúde, crianças de 6 meses a 5 anos incompletos devem ser imunizadas, mesmo que já tenham completado o esquema vacinal contra a pólio, a paralisia infantil. Até a última quinta-feira, mais de 4 milhões de crianças ainda não haviam sido vacinadas. A meta da campanha é imunizar 12 milhões. O Ministério da Saúde alerta que a vacina é a única forma de prevenção. Embora o Brasil não tenha casos da doença há 26 anos, a Organização Mundial da Saúde recomenda a imunização, já que nove países registraram casos nos últimos dois anos.  

A 36ª Campanha Nacional contra a Poliomielite, que começou no dia 15, tem por objetivo, além de imunizar contra a doença, atualizar o calendário vacinal das crianças até cinco anos que não tomaram outra vacina da rede pública. Para que o profissional de saúde acompanhe as vacinas que a criança ainda não tomou, é importante que os responsáveis levem a caderneta ao posto. No encerramento da campanha, o Núcleo de Imunizações da Coordenadoria Geral de Vigilância em Saúde (CGVS) da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Porto Alegre divulgará o balanço das atividades. Até a última quinta-feira, o número de crianças imunizadas era de 45.033, correspondente a 60,9% da meta de 95% preconizada pelo Ministério da Saúde. As vacinas disponibilizadas pela SMS são BCG, Gripe, Hepatite B, Pentavalente, Rotavírus, Pneumocócica 10 valente, Meningocócica C conjugada, Febre Amarela, Tríplice Viral, Tetra Viral, DTP (tríplice bacteriana – difteria, tétano e coqueluche), Hepatite A, VIP (Vacina Inativada de Pólio) e VOP (Vacina Oral de Pólio).  

Poliomielite  

Todas as crianças de seis meses a menores de cinco anos devem ser vacinadas contra a poliomielite. O objetivo da Campanha contra a Paralisia Infantil é manter a elevada cobertura vacinal de forma homogênea em todos os municípios, para evitar a reintrodução do vírus selvagem no Brasil, garantindo a condição de país certificado internacionalmente para a erradicação da doença. A utilização da vacina oral favorece a proteção coletiva, com a disseminação do vírus vacinal no meio ambiente, evitando a formação de bolsões de não vacinados.

• Autor: Correio do povo
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