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Comissão de Saúde debate consequências da PEC do Teto dos Gastos

Data da Noticia 27/03/2018

A Comissão de Saúde e Meio Ambiente da Assembleia Legislativa promove, no dia 6 de abril, audiência pública para debater as consequências da Emenda Constitucional 95/2016, conhecida como PEC do Teto dos Gastos, no financiamento e nas políticas de saúde. Proposta pelo presidente da Comissão, deputado estadual Altemir Tortelli, e pelo Conselho Estadual de Saúde, a audiência inicia às 9 horas no auditório Dante Barone da Assembleia.

O objetivo é informar e debater, com as entidades representativas do setor e o conjunto da sociedade, o grave momento enfrentado pela saúde pública e a possibilidade de um aprofundamento dos problemas com a entrada em vigor, para o período 2018 a 2036, da EC nº 95/2016, que transformou o “piso” em “teto” dos gastos com saúde, bem como mobilizar os diferentes atores do setor à resistência e obtenção do provimento na ADIN 5.658, que tramita no STF, visando a garantia do direito à saúde pública, com  universalidade, integralidade e controle social.

Foram convidados para o debate o Ministério e Secretaria Estadual da Saúde, Tribunal de Contas do Estado, Ministério Público do RS, Defensoria Pública do RS, Famurs, Consems, Conselho Estadual e municipais de Saúde, Famurs e Feessers.

O coordenador da Comissão de Política, Planejamento e Gestão da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) e professor da Ufrgs, Alcides Silva de Miranda, será o palestrante do evento, aberto ao público. Ele vai abordar “As Consequências da Emenda Constitucional Nº 95/2016 no financiamento e nas Políticas Públicas de Saúde”. Médico com especialização em Medicina de Família e Comunidade, mestre em Saúde Pública e doutor em Saúde Coletiva, Miranda dedica-se sobretudo à Saúde Coletiva, em atividades de ensino, pesquisa, extensão e desenvolvimento tecnológico, com ênfase nos temas de Políticas, Planejamento, Gestão e Avaliação em Saúde.

EC 95

A proposta brasileira de implementação do teto para os gastos públicos federais, objeto das PEC’s 241/55, foi aprovada em 16 de dezembro de 2016, consolidando-se na Emenda Constitucional de número 95, que instituiu um novo regime fiscal para vigorar nos próximos 20 anos, valendo, portanto, até 2036. A proposta foi alvo de intensos protestos da sociedade civil, inclusive com greves e ocupações estudantis nas escolas e universidades públicas, que questionaram a necessidade de um novo regime fiscal baseado na limitação de gastos e investimentos públicos, especialmente nos serviços de natureza social, a exemplo da Saúde e Educação.

O congelamento dos investimentos por 20 anos determina o aprofundamento da crise dos hospitais e da dificuldade em reajustar os salários dos trabalhadores da área saúde, bem como das prefeituras na execução das políticas de atenção básica.

 

 

Denise Ritter

Assessoria de Imprensa deputado Altemir Tortelli

Fone 3210 1562

Celular 99854 9313



Todas imagens
  • Autor: Asses. de Impr. Dep. Altemir Tortelli
  • Imagens: Divulgação

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