O tribunal do júri condenou o réu Marcos Antônio da Rosa pelo homicídio da menina Patrícia Sosin de Oliveira, de 9 anos, em janeiro de 2015. Ele foi considerado culpado de homicídio quintuplamente qualificado, estupro de vulnerável, vilipêndio a cadáver e ocultação de cadáver.

O juiz Marcos Luis Agostini fixou a pena final em 41 e anos, dois meses e 15 dias de reclusão, em regime inicialmente fechado.

No júri desta quinta-feira, após as manifestações da acusação e defesa, sendo que o réu decidiu permanecer em silêncio durante o julgamento, o Conselho de Sentença julgou que estão presentes cinco qualificadoras do homicídio, ou seja, além do motivo torpe que qualificou o delito, foram consideradas agravantes o motivo fútil, meio cruel, recurso que dificultou a defesa da vítima e para garantir a ocultação e impunidade de outro delito (estupro).

Marcos foi sentenciado a 29 anos e quatro meses de reclusão pelo homicídio, a 11 anos pelo estupro, um ano por vilipendio ao cadáver, e um ano, dois meses e 15 dias por ocultação de cadáver.

O réu foi apontado como suspeito logo que a menina desapareceu, e já preso indicou para a polícia os locais onde havia escondido o corpo. Em seus depoimentos à polícia, ele disse que Patrícia foi morta na tarde do dia 28 de janeiro, depois que ele a encontrou sozinha em uma estrada e a arrastou para um matagal onde cometeu o crime.

Antes de ser preso, Marcos teria enterrado o corpo em dois locais diferentes até abandoná-lo em um milharal. Quando foi preso, ele disse que desenterrava o corpo sempre que os grupos de buscas se aproximavam dos locais onde ele o havia enterrado.

Os laudos de necropsia apontaram de depois de estuprada, a menina teve a garganta cortada e recebeu 12 golpes de faca no lado esquerdo do peito.

Apesar de poder recorrer da sentença, Marcos seguirá detido em prisão preventiva.

• Autor: Atmosfera Online
• Imagens: Djone Bald