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Cresce movimento dos caminhoneiros em todo o país – Alto Uruguai adere com força

Data da Noticia 22/05/2018

Movimento de greve dos caminhoneiros, em seu segundo dia, já tem adesão de 20 estados do Brasil e começa e causar desabastecimento e problemas em vários setores da indústria, comércio e serviços.

A indústria automotiva é uma das mais atingidas com a greve. O setor automotivo é um dos mais sensíveis, porque depende do transporte de caminhões, tanto para receber peças para abastecer as fábricas quanto para levar carros até as concessionárias. A categoria dos cegonheiros aderiu fortemente à greve. As fábricas da GM de Gravataí (RS) e São Caetano do Sul(SP), da Ford em Camaçari(BA) e da Volkswagem de Taubaté(SP) estão paradas.

Com relação ao transporte de grãos (em especial da soja), os reflexos também começam a ser sentidos. Com a redução dos caminhões circulando, o movimento nos portos diminuíram muito. No porto de Paranaguá (PR) e Santos (SP), que são os principais canais de exportação da safra agrícola do Brasil, as manifestações acontecem na entrada dos terminais, mas a grande maioria dos caminhoneiros nem estão se dirigindo aos portos.

Em Paranaguá, por exemplo, apenas 300 caminhoneiros deram entrada ontem (21); normalmente são cerca de 2.000 na época de safra.

Veículos, grãos e outros produtos não estão em falta ainda em virtude dos estoques, mas as previsões são de escassez se a paralização durar até o final de semana.

Na região do Alto Uruguai-RS, a concentração dos caminhoneiros acontece na BR 153, junto ao Posto Lando, próximo ao posto da Polícia Rodoviária Estadual em Erechim.

O movimento que iniciou ontem (21), por volta do meio dia, de forma moderada, hoje tomou força e a adesão dos caminhoneiros aumentou muito. Estão solidários à greve o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários do Alto Uruguai – STTR, também aderiram e estão presentes no local os motoboys de Erechim. Para amanhã (23), a categoria espera a adesão de agricultores e outras categorias que também são atingidas pela atual política de preços dos combustíveis do governo atual.

A pista está livre para veículos de passeio, ambulâncias e ônibus. Os caminhoneiros estão sendo convidados a aderir à greve e parar nos postos. Os que não quiserem ficar parados nos postos estão sendo convidados a retornarem às suas cidades de origem ou local de saída. Caminhões com medicamentos, gás hospitalar, cargas vivas e perecíveis estão sendo liberados.

Na pauta de reivindicações dos caminhoneiros estão: baixa dos preços do diesel, que em um ano já aumentou mais de 50%; cumprimento da lei que isentava o pagamento de pedágio dos caminhões com eixo erguido, que não está sendo cumprida; ausência de pátios de descanso nas rodovias, que deveriam ter sido construídos pelas concessionárias das rodovias; e maior segurança nas estradas.

A paralização é pacífica, ordeira e não tem prazo para terminar. Só retornarão ao trabalho se efetivamente forem atendidas as reivindicações.

Nota do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários do Alto Uruguai – STTR-AU

Acompanhe a entrevista de Ricardo de Lima – Diretor do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários do Alto Uruguai – STTR à Comunidade FM.



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  • Autor: Comunidade FM
  • Imagens: Ricardo Formica e STTR-AU

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