“A energia renovável atingiu um ponto de inflexão — agora constitui a melhor chance de reverter o aquecimento global”, disse Michael Drexler, Chefe de Investimento a Longo Prazo, Infraestrutura e Desenvolvimento no
Fórum Econômico Mundial.
Naturalmente, o uso de energia suja não vai parar apenas porque outras formas mais limpas são mais baratas em algumas partes do mundo, mas a promessa aqui reside no impacto gradual que relatórios como esses do FEM e do BNEF fazem: que a humanidade não está condenada a utilizar combustíveis fósseis e que fontes de energia alternativas são realmente viáveis.
Brasil
O Brasil tem investido bastante em energia renovável. Em dez anos, esse tipo de energia cresceu no país, passando de 2,8% de toda a oferta interna em 2004 para 4,1% em 2014, de acordo com o Ministério de Minas e Energia.
O governo federal, por meio do
Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), investiu mais de R$ 155 bilhões em financiamento para 769 iniciativas de energias renováveis no período de 2003 a 2015.
Essas iniciativas abrangem modalidades como a geração por biomassa, a hidráulica, a eólica e a solar, e se caracteriza pelo baixo custo de implantação.
Por enquanto, a principal fonte de geração de energia elétrica ainda é a hídrica, que corresponde a 61,3% da produção, seguida pela produção a partir de combustíveis fósseis (17%), biomassa (8,7%) e eólica (5,9%), conforme indica o balanço da
Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) divulgado em agosto de 2016.
Tendência Global
As diminuições no preço da energia solar podem ser atribuídas a um grande número de fatores, como queda de custos de instalação e equipamentos, novas ideias de negócios e aumento de políticas energéticas mais amigas do meio ambiente.
O investimento notável da China também ajudou, indubitavelmente: a nação asiática gastou US$ 103 bilhões nessa tecnologia, mais do que EUA, Reino Unido e Japão juntos.
Marcos inovadores foram estabelecidos este ano, particularmente nos países em desenvolvimento. Por exemplo, a empresa SolarPack fechou um acordo para oferecer energia solar no Chile por apenas US$ 29,1 por megawatt-hora, o que é cerca de 60% mais barato do que uma nova usina de gás natural.
Na próxima década, o preço da energia solar deve cair para cerca de metade do que hoje custa para gerar eletricidade a partir do carvão.
A melhor notícia é que essas estimativas nem sequer levam em conta as possibilidades de fontes de energia futuristas que ainda estão em pesquisa e desenvolvimento, como a fusão nuclear, que certamente mudaria as regras do jogo — embora esteja se provando mais difícil de alcançar do que pensávamos.
FONTE:
Hypescience
Fonte: COMUNICAÇÃO E INFORMAÇÃO
Unidade de Coordenação de Projetos da Região Sul
Boletim - Número 176
- Autor: Unid.de Coor.de Proj. da Reg. Sul -FAO
- Imagens: Unid.de Coor.de Proj. da Reg. Sul -FAO
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