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FALTA DE ÁGUA QUE PERSISTE HÁ MAIS DE TRÊS DIAS MUDA A ROTINA DA POPULAÇÃO E DOS ESTABELECIMENTOS.

Data da Noticia 14/01/2017
O município de Viadutos sofre com a falta de água desde segunda-feira.

Após uma enxurrada registrada na última segunda-feira (09), houve o rompimento de parte da adutora que leva água de Gaurama até Viadutos. Destaca-se que esta adutora (canos de cimento amianto) foi construída há mais de 35 anos, e não está mais em condições de uso. Em contrapartida existe uma nova adutora construída com recursos federais do PAC 2, com canos de PVC de 150mm. A obra foi contratada no final de 2013, iniciada no ano de 2014 e ainda não foi concluída. O investimento da obra passa de R$ 2 milhões de reais, segundo informações a empresa contratada não está mais no município e a obra está parada. Depois de concluída, segundo o projeto, ela suportaria o abastecimento de água por aproximadamente 40 anos.

Em contatos com a Comunidade FM, a Corsan informou que a adutora havia sofrido diversas rupturas e que bolsões de ar danificavam a rede em outros locais sempre que o fornecimento de água era restabelecido em Gaurama. A instituição alegou também que os reparos necessitavam de peças especiais, ocasionando demora nos trabalhos.

A prefeitura municipal de Viadutos disponibilizou máquinas e mão de obra para ajudar nos trabalhos de reparo e solicitou o transporte em caminhões pipa para atender as necessidades básicas da população durante o período de escassez. O prefeito municipal, Claiton dos Santos Brum, acompanhou os trabalhos e prestou esclarecimentos em entrevista concedida à rádio Comunidade.

Em contato com os estabelecimentos comerciais e públicos do município, verificou-se que os mesmos enfrentam grandes dificuldades para continuar prestando serviços. Em alguns supermercados e restaurantes, os reservatórios estão se esgotando e a demanda é suprida com água captada no interior do município.

Na unidade básica de saúde, os banheiros foram interditados, a água para beber é comprada e para os serviços gerais, é recebida de vizinhos e do hospital, que ainda tem uma reserva e deve receber determinado volume da Corsan,  por meio de um caminhão pipa. A população busca alternativas de obtenção ao menos para ingestão e trabalhos domésticos, comprando ou captando água em poços.

A Comunidade FM busca informações e espera esclarecimentos por parte das autoridades responsáveis; a fim de manter a população informada.

  • Imagens feitas em frente à entrada da casa da família Maito, na Linha Santa Terezinha.


Todas imagens
  • Autor: Equipe Comunidade FM
  • Imagens: Rafael Boller - Comunidade FM

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