Realizado pela primeira vez em 2015, O Encontro Regional de Mulheres Agricultoras Familiares é promovido pelo Coletivo de Mulheres, por meio do Sindicato Unificado dos Trabalhadores na Agricultura Familiar do Alto Uruguai (SUTRAF-AU).

Os objetivos do evento são: promover o debate sobre a igualdade de gênero, combatendo a violência contra a mulher e o feminicídio; discutir sobre a ocupação de espaços em diversas instâncias pela mulher; promover o empoderamento, o conhecimento e o respeito; lutar por igualdade e políticas públicas que visem valorizar a participação da mulher na sociedade, com equiparação salarial e oportunidades no mercado de trabalho.

O encontro iniciou com acolhida e credenciamento das participantes. Logo após, houve momento místico, destacando as conquistas. Ao mesmo tempo, alertaram para o desmonte das conquistas e o ataque, pelo governo Temer, aos direitos duramente conquistados.

Após composta a mesa com representantes de entidades, cooperativas, lideranças sindicais e políticas, a Coordenadora do Coletivo de Mulheres, Juraci Zambom Tomicki fez a abertura do II Encontro. Na sequência, houve o pronunciamento dos representantes das entidades e lideranças sindicais e políticas.

O painel: Violência, Direitos e Organização das Mulheres, foi conduzido por Cecília Bernardi com a temática – Lutas, Conquistas e Organização das Mulheres. Cecília é militante do Movimento de Mulheres desde a década de 1980, sendo referência para os coletivos de mulheres.

Ao meio dia, o almoço foi compartilhado, pois todos os coletivos de mulheres dos municípios participantes ficaram responsáveis em trazer os alimentos para juntos serem consumidos por todas. Logo após, as mulheres foram presenteadas com uma mandala, confeccionadas pelo coletivo de mulheres do Sutraf-AU.

Para finalizar o II Encontro, as participantes saíram em caminhada do Seminário Nossa Senhora de Fátima, pela Av. 7 de Setembro, até a Praça da Bandeira, no centro de Erechim, para o ato de encerramento. O sol forte e o calor não impediram que as mulheres fizessem a caminhada motivadas com palavras de ordem em defesa dos direitos, da equiparação salarial e igualdade, contra a violência à mulher e as políticas de exclusão dos governos Federal e Estadual.    

• Autor: Edison Demarco/Comunidade FM
• Imagens: Edison Demarco/Comunidade FM