Mãe e filha que assassinaram mulher não ficaram presas
Corpo da vítima ficou na rua por oito horas a espera da liberação pela perícia
O corpo de Patrícia Aparecida de Camargo Bolis(20), assassinada pouco depois de 16 horas desta terça-feira(23), na rua César Laisola, no bairro Linho, em Erechim, ficou na rua por oito horas a espera dos peritos do IGP de Passo Fundo. Quando foram solicitados momentos depois de registrado o homicídio em Erechim, os peritos estavam em Barros Cassal, no atendimento a outra ocorrência. O corpo só foi liberado e removido pouco depois de meia noite. No local, durante todo esse tempo, familiares, amigos, moradores das proximidades e curiosos se aglomeram a espera da remoção do corpo. O assunto que predominava no local foi a longa espera pelo IGP. O desrespeito do Estado com o cidadão gaúcho era opinião generalizada quando se lembra que Erechim não tem um posto do IGP e tem um precário serviço de IML, que por falta de pessoal pode fechar a qualquer momento. O homicídio aconteceu pouco depois de 16h e somente às 23h os peritos chegaram ao local, acompanhados de policiais civis. As duas mulheres que cometeram o crime, mãe de 50 e filha de 20 anos, foram levadas para a Delegacia de Pronto Atendimento pela Brigada Militar. Elas foram ouvidas e liberadas. São poucas as informações sobre o que teria ocorrido nos momentos que antecederam o crime, na frente da casa das agressoras, que eram colegas de trabalho em um frigorífico da cidade. A causa não seria passiona. A vítima possivelmente morreu por asfixia.
- Autor: Au Online/Julio Mocellin
- Imagens: