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Ouro de verdade: Veja cinco medalhas do Pan que colocam os brasileiros entre os melhores do mundo

Data da Noticia 24/07/2015
POR ESPORTE FINAL • 21/7/2015 • NATAÇÃO, JOGOS PAN-AMERICANOS

Não é segredo, o Pan tem um nível bem inferior ao da Olimpíada. Mas em algumas disputas, é possível assistir ao melhor do esporte mundial no campeonato das Américas. Em Toronto não foi diferente. Por causa de seus adversários ou de desempenhos individuais marcantes, atletas brasileiros conseguiram mostrar no Canadá que têm condições de brilhar em Campeonatos Mundiais e aparecerem como candidatos a medalha em 2016. Veja cinco medalhas do Brasil no Pan desse ano com desempenhos dignos de pódio em Jogos Olímpicos.

Fabiana Murer (salto com vara)

A final era de Pan, mas poderia ser de Mundial ou até de Olimpíada. Nenhuma outra prova em Toronto contou com tantos atletas de primeira linha mundial. A brasileira já foi campeã mundial e é atual campeã da Liga Diamante. Disputou as medalhas contra a norte-americana Jennifer Suhr, ouro em Londres-2012, e a cubana Yarisley Silva, prata no mesmo evento. A brasileira saltou 4,80 m na decisão do salto com vara, marca que lhe daria o recorde pan-americano, mas acabou superada por Yarisley, com 4,85 m. A marca das duas foi mais forte que os 4,75 m que renderam ouro na última Olimpíada.

 

Fabiana Murer, prata no salto com vara em Toronto (Foto: Jum Watson/AFP)

Felipe Wu (tiro)

O jovem de 23 anos treina no quintal de casa. Medalhista de prata nos Jogos da Juventude, em 2010, Wu conquistou a vaga olímpica na pistola de 10 m com seu ouro no Pan de Toronto. O brasileiro derrotou o norte-americano Jay Shi. O mais impressionante, no entanto, não foi a cor da medalha nem a vaga em 2016. O atirador marcou 201,8 pontos na final, marca que lhe daria o primeiro lugar no Mundial da categoria.

 

Felipe Wu - Tiro - Foto: Wander Roberto

 

Isaquias Queiroz (canoagem)

Isaquias começou a remar aos 11 anos no rio de Contas, que banha a cidade em que nasceu, Ubaitaba, no sul da Bahia. Logo o garoto começou a se destacar. É hoje o maior nome da história da canoagem velocidade do Brasil e já tem dois títulos mundiais no C1-500 (o “c” é de canoa, o “1” mostra quantos atletas vão na embarcação e o “500” é a distância). A prova, no entanto, não é olímpica. No Pan, Isaquias foi ouro no C1-1000 e no C1-200. Na disputa mais curta, marcou 39s991. Com esse tempo, teria subido ao lugar mais alto do pódio em Londres-2012 e derrotado o ucraniano Yuriy Chetan, com 42s291.

Isaquias Queiroz, dois ouros na canoagem velocidade (Foto: Usman Khan/AFP)

 

Felipe França (natação)

O nadador obteve o desempenho mais expressivo da seleção brasileira nos Jogos Pan-Americanos. Com 59s21 na final dos 100 m peito, ele conquistou a medalha de ouro e chegou ao terceiro lugar entre as melhores marcas do ano. Com esse tempo, teria conquistado a medalha de bronze nos Jogos de Londres. Agora, em agosto, França tenta transportar o sucesso do Pan para o Mundial de Kazan, na Rússia, principal campeonato na temporada.

Felipe França, novo recordista pan-americano (Foto: Jonne Roriz/Exemplus/COB)

 

Arthur Zanetti (ginástica)

Ele nem teve adversários. Zanetti mostrou no Pan novamente porque é o melhor do mundo na prova das argolas. Foi seu primeiro ouro individual em Pan-Americanos. O brasileiro marcou 15.725, uma nota melhor do que a do terceiro colocado em Londres-2012. E ele não mostrou tudo o que sabe em Toronto.Os trunfos principais estão sendo guardados para o Mundial de Glasgow, em outubro.

Arthur Zanetti, campeão nas argolas (Foto: Hector Retamal/AFP)



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  • Autor: CartaCapital
  • Imagens: Internet

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