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Santas Casas e hospitais filantrópicos fazem nova manifestação no RS

Data da Noticia 13/05/2015
Instituições vêm sendo administradas com atrasos e cortes orçamentários

Nesta quarta-feira as 245 Santas Casas e Hospitais Filantrópicos do Rio Grande do Sul prometem realizar mais uma manifestação com intuito de chamar atenção da comunidade a respeito da crise. Depois da primeira manifestação em 6 de maio, hoje será realizada a mobilização estadual a partir das 11h em frente ao Palácio Piratini, em Porto Alegre. As instituições promete reunir dezenas de caravanas dos mais diversos municípios do Estado e apresentar ao governador José Ivo Sartori o montante de atendimento que será reduzido, tendo em vista os cortes orçamentários efetuados. Além disso, pretendem cobrar do governo do Estado repasses atrasados que alcançam, atualmente, mais de R$ 230 milhões. No RS As Santas Casas e Hospitais Filantrópicos do RS integram a maior rede hospitalar do Estado, representando 73% dos atendimentos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e empregam mais de 65 mil trabalhadores. As instituições vêm sendo administradas, desde outubro do ano passado, com atrasos e cortes orçamentários. Repasses dos meses de outubro e novembro de 2014 ainda estão pendentes (R$ 132,6 milhões), segundo a categoria, e desde janeiro de 2015 não recebem verbas do co-financiamento Estadual (R$ 25 milhões/mensais). O Hospital São Vicente de Paulo (HSVP) de Três de Maio, após um cálculo detalhado, concluiu que, por conta dos cortes, devem ser reduzidos 37% das internações (clínicas e cirúrgicas) e 63% dos atendimentos ambulatoriais (consultas e exames) do SUS. O redimensionamento assistencial afetará as especialidades de traumatologia, cirurgia buco-maxilo-facial, obstetrícia, urgência/emergência e exames de imagem. Somente o HSVP tem a receber do governo do Estado R$ 2,6 milhões pendentes de 2013 e 2014. Além do corte do co-financiamento estadual, o equivalente a R$ 186 mil/mensais, o HSVP também deixou de receber desde janeiro de 2015 uma subvenção municipal de R$ 45 mil/mensais, utilizada para custear a urgência/emergência.



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  • Autor: Correio do Povo
  • Imagens: Eduardo Erthal / DM3 / HSVP / CP

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