eis municípios da região decretaram situação de emergência em razão do mau tempo que permeou o Estado na última semana: Barão de Cotegipe, Getúlio Vargas, Paim Filho, Ponte Preta, Sertão e Três Arroios. Em todo o Rio Grande do Sul, o número sobe para 45 cidades, conforme balanço divulgado na sexta-feira (2), pelo chefe da Casa Militar e coordenador estadual da Defesa Civil, coronel Alexandre Martins.

Devido aos decretos, a próxima semana será de intensa mobilização dos prefeitos da região, na busca por soluções. De acordo com o presidente da Associação de Municípios do Alto Uruguai (Amau), Carlos Alberto Bordin, várias áreas foram afetadas, principalmente em relação às estradas do interior e das cidades, e também na área agrícola. Já na segunda-feira (5), os prefeitos participarão de encontro na Famurs, onde levarão documentos para discutir sobre o suporte às cidades.

Na terça-feira (6), a situação será pauta em reunião da Amau. Além disso, uma comissão de prefeitos da região também irá à Brasília para pressionar o governo em relação ao suporte financeiro. "O objetivo é entregarmos documentos e solicitações ao ministro da Integração nacional, Helder Barbalho, demonstrando a situação da nossa região para que de fato haja o reconhecimento do momento delicado em que vivemos e, principalmente, para que possamos receber estes recursos que agora são fundamentais”, pontuou. 

Segundo notícia publicada no site do governo do Estado, entre as principais motivações dos decretos de emergência estão os alagamentos. Em todo o RS, cerca de 100 municípios registraram algum tipo de dano e mais de 3 mil pessoas estão desalojadas, sendo 2.970 em casas de família e 681 desabrigadas.

De acordo com o coronel Martins, a situação está sob controle da Defesa Civil, que estará emitindo previsões periódicas sobre a situação no Rio Grande do Sul, mantendo a população informada. "Consideramos que os próximos três meses serão de muita chuva no estado. Trabalhamos em conjunto com os municípios e de forma descentralizada por meio das coordenadorias regionais. Não há motivo para pânico", explicou

• Autor: Jornal Bom Dia (Najaska Martins)
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