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Seleção Feminina de futebol apresenta melhora de rendimento na Copa do Mundo da França

Data da Noticia 22/06/2019
Será difícil o confronto contra a França, que é considerada uma das Seleções favoritas ao título.

Neste período inicial de Copa do Mundo Feminina, disputada na França e Copa América, aqui no Brasil, as atuações das Seleções Brasileiras não estão “empolgando”.

A Seleção Feminina, que também tem nomes conceituados no cenário da categoria, está sendo mais regular em suas apresentações, mas possui pontos falhos a serem trabalhados. Já, a seleção masculina, ainda não conseguiu tornar sua posse de bola produtiva a ponto de transformar o domínio em chances reais de gol.

A falta de tempo hábil para consolidação do padrão tático proposto pelos treinadores, parece ser o maior vilão dessa história, pois tem prejudicado as duas seleções. O período de treinamento não tem se mostrado suficientemente adequado para promover o entrosamento necessário dos atletas.

A Seleção Masculina parece ter sido mais afetada pela falta de entrosamento. Apesar de contar com estrelas renomadas, que são titulares de grandes clubes europeus e que possuem qualidades individuais inquestionáveis, a Seleção ainda não conseguiu atingir a maturação tática adequada para apresentar boa performance coletiva.

Por outro lado, a Seleção Feminina melhorou sensivelmente o seu rendimento após o período preparatório para a Copa da França. Vindo de derrotas em todos os jogos da fase de amistosos, as atletas brasileiras ainda não estão apresentando regularidade no desempenho, mas, já fecharam a fase de grupos com duas vitórias e estão classificadas para as oitavas de final.

Destaque deve ser dado a união que equipe feminina possui, que funciona como atenuante das limitações táticas. Apesar de usarem esquema simples, o técnico Vadão, que possui perfil conservador, tem procurado dar consistência ao setor defensivo, que tem se apresentado como um dos pontos vulneráveis e bem explorados pelas adversárias até aqui.

Dos pontos positivos, pode-se destacar as jogadas aéreas e a velocidade das atletas brasileiras, que também tem sido bastante utilizada para agredir as adversárias. A volante Formiga tem facilidade de atuar na recomposição defensiva, além de ajudar na armação de jogadas de ataque.

Com elenco mesclado de atletas mais experientes como Marta, Cristiane, Formiga, Bárbara e Mônica, também possui jogadoras mais novas que estão pela primeira vez disputando um campeonato mundial. E, apesar dos desfalques importantes, que tem prejudicado o rendimento, ainda poderão surpreender nos próximos jogos.

A queda de desempenho no segundo tempo das partidas também tem se repetido e poderá prejudicar principalmente frente a adversárias fortes como Seleção da França, da Alemanha, da Inglaterra e dos Estados Unidos, que são potências no futebol feminino e possuem infraestrutura adequada para o desenvolvimento deste esporte.

Pelo que pude observar a equipe da França é um time organizado coletivamente com destaques em todos os setores. A Alemanha, apesar de mostrar dificuldades contra times que se colocam de maneira compacta em campo, venceu todas as partidas da fase de grupos.

A Inglaterra, que também teve total aproveitamento na primeira fase, mostrou solidez, sendo dominante em campo. Já, a equipe dos Estados Unidos baseia seu estilo em conceitos do futebol moderno, como a marcação alta e a posse de bola.

Mesmo que a Seleção Brasileira não consiga passar das oitavas de final, a campanha desenvolvida deve ser ressaltada, pois aqui no Brasil ainda não existe estrutura forte para o desenvolvimento do futebol feminino. O investimento é menor, a cobertura midiática está apenas em ascensão para grandes eventos e existem poucas competições oficiais no calendário fixo anual.

Mas, é necessário que as jogadoras possam atuar o ano todo, para apresentar futebol de qualidade e para haver renovações. É primordial que haja primeiramente times com categoria de base para promover a formação qualificada e a continuidade do trabalho.

O próximo confronto de nossas meninas será contra a França, que consegue mesclar velocidade com posse de bola e tem segurança defensiva. Um dos destaques da equipe é a zagueira Renard, que além de executar bem sua função, é opção ofensiva nas bolas paradas. Sem dúvida, será um grande desafio para a Seleção Brasileira Feminina.



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  • Autor: Marco Condez / Globo Esporte
  • Imagens: AFP

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